Lição 09 - 2ºtri Inveja, um veneno mortífero para a vida


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Lição 09 - Inveja, um veneno mortífero para a vida
INVEJA, UM VENENO MORTÍFERO PARA A VIDA

TEXTO ÁUREO
“O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Pv 14.30.

VERDADE APLICADA
A inveja nasce de um coração mal, torna-se um vício, e dela pode originar-se muitos outros males.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Conceituar o que é inveja;
2. Explicar os malefícios da inveja;
3. Mostrar como Deus vê e age perante esta enfermidade.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Sl 91.1 - Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, á sombra do Onipotente descansará.
Sl 91.2 - Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Sl 91.3 - Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Sl 91.10 - Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará á tua tenda.
Sl 91.11 - Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus Caminhos.

INTRODUÇÃO
Trataremos, nessa lição um tema muito recorrente em diversas narrativas: a inveja. Considerada por estudiosos uma das enfermidades da alma mais danosas, tanto ao invejoso quanto ao invejado. Em muitos casos, ela se torna um problema grave, apresentando-se de uma maneira patológica, À luz da Palavra de Deus, aprenderemos que somente em Cristo Jesus, encontramos forças para vencer esse terrível e destrutivo mal.

Muitas pessoas perguntam o que a Bíblia tem a dizer sobre a inveja. Enquanto muitas pessoas veem "manter as aparências", como apenas uma forma de vida, a Bíblia, ao contrário, nos adverte contra a cobiça ou inveja. Ela compara a inveja com o adultério, assassinato e maldade. O amor expulsa a inveja e nos deixa livre para receber as bênçãos de Deus.

1. CONCEITO DE INVEJA
Segundo o dicionário Aurélio, inveja é “desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio.” Em outras palavras, é um sentimento que faz com que o indivíduo enxergue o que o outro tem de bom, com olhos maus. Inveja é um sentimento desprovido de amor, acompanhado pelo ódio e, é consequentemente faccioso (Tg 3.14). Segundo a psicologia científica, há duas formas de inveja que se apresentam desenvolvendo diferentes sintomas: a chamada inveja construtiva e criativa e a inveja destrutiva.

1.1. Inveja “construtiva”?
Esse tipo de inveja, segundo a psicologia cientifica, ocorre quando a visão ou o reconhecimento dos bens, posses, qualidades de uma pessoa desperta no outro o desejo de também os adquirir para si, por meio de um esforço, baseado no seu próprio mérito. Esse desejo pode despertar o que é chamado de “face oculta da competitividade”, isto é, o desejo de excelência em relação ao outro, de provar que também é capaz (Gn 30.1-2). Alguns especialistas afirmam que tal postura é uma virtude individualista. No entanto, vale ressaltar que alimentar esse tipo de sentimento é extremamente perigoso, porque se corre um alto risco de o invejado estendê-lo a outros objetos ou situações, tornando, portanto, algo incontrolável, sem domínio (Gn 4.7); ou, por que não dizer, um invejoso destrutivo. Segundo a Palavra de Deus, ela é podridão para os ossos (Pv 14.30).

Explique que para o Cristianismo, ao contrário da psicologia, nenhum tipo de inveja pode ser considerada construtiva ou positiva. Biblicamente a inveja é tratada como um sentimento faccioso e destruidor (Tg 3.14-16) que, assim como o câncer, nasce no interior do homem e espalhando-se o contamina completamente (Mt. 7.22-23;Pv 14.30).

Pensa-se que a inveja é desejar ter o que o outro tem. Isso na verdade é a cobiça, também catalogada na Bíblia como pecado. A inveja, segundo o dicionário é um misto de ódio e desgosto provocado pela prosperidade ou alegria de outrem. Em outras palavras, a inveja é a tremenda raiva que a pessoa desenvolve porque o outro está bem, está feliz. Existe uma fina distinção entre a inveja e a cobiça. “A pessoa cobiçosa quer possuir os bens do vizinho, enquanto que a pessoa invejosa lamenta esses bens. Ela fica triste por causa de prosperidade do vizinho” (W.F. May). A inveja se desenvolve geralmente entre pessoas que possuem o mesmo nível de vida, a mesma profissão, os mesmos relacionamentos, frequentam os mesmos ambientes. Se por exemplo, eu sou médico, eu não teria inveja do Pavaroti, porque ele milita numa área diferente da minha, mas se eu fosse cantor de ópera, provavelmente teria inveja por não possuir a mesma capacidade e os méritos que ele tem. Veja ainda, que há pessoas que frequentam os mesmos lugares e morrem de inveja quando alguém recebe destaque ou brilha mais do que o invejoso numa festa.

1.2. Inveja destrutiva
A inveja destrutiva tem resultados extremamente danosos ao homem. O invejoso, em muitos casos, por não conseguir ter o que o outro possui, procura insanamente destruir aquele que é o alvo da sua igreja. A história relata um caso muito conhecido de dois homens brilhantes dentro de suas especialidades: Salieri e Mozart. Ambos foram músicos habilidosos e admirados por muitos. Porém, Salieri, ao perceber a incrível criatividade musical de Mozart, conhecido em sua época, como um gênio da Música, desenvolveu em si um extremo desejo de destruí-lo. Movido por esse sentimento destrutivo, Salieri se esqueceu de sua tremenda capacidade musical, deixando de aplicar e investir melhor em seu talento. Provavelmente se o músico tivesse tido outra postura, hoje, assim como Mozart, também seria lembrado com destaque.

Exemplifique biblicamente com o episódio ocorrido entre Saul e Davi, Saul, por inveja, ficou tão concentrado em destruir Davi que se esqueceu do reinado (1 Sm 18.9 NVI). Destaque que a inveja é um sentimento anti-cristão (1 Co 3.3). Que só pode ser eliminado quando o amor de Deus irradia no nosso dia a dia (Tg 3.3-8).

“Invejas” (gr. fthonos), i.é., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. Todas as boas virtudes para com Deus no coração e na vontade foram, igualmente, perdidas devido à entrada do pecado no mundo - o amor de Deus, a confiança em Deus, e o temor real a Deus. Deus não é recebido onde o Espírito Santo não tenha, primeiramente, iluminado e despertado o entendimento, à vontade e o coração. Sem o Espírito Santo os homens são incapazes de realizar obras virtuosas como a Fé verdadeira, o amor de Deus e o temor real a Deus. Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas. “Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos” (1 Pe 2.1,2). Que seja este o sentimento que venha encher os corações, ações de vida que nos aproxima do Trono de Deus e nos faz semelhante a Ele.

1.3. Os malefícios da inveja
A inveja é uma grave enfermidade que pode destruir muitas vidas, já que os invejosos patológicos não medem as consequências de seus atos. Infelizmente, em meio aos cristãos, há situações em que ministérios brilhantes são destruídos em decorrência da inveja. Tais ministérios são interrompidos por invejosos patológicos que muitas vezes, não precisam ter o que outro possui, até porque já detêm mais do que o invejado. Todavia, permitem serem tomados por este terrível mal. O sábio Salomão classificou a inveja como “podridão dos ossos” (Pv 14.30), tal classificação determina que este mal comece a corroer o indivíduo de dentro para fora agindo como um câncer silencioso e incrivelmente destruidor. O tratamento deve ser buscado imediatamente para que se possam evitar danos maiores.

Em primeiro lugar, não vejo esse termo “invejosos patológicos”, inveja não é uma doença, é uma obra da carne (Gl 5.21). A inveja é também um sentimento interior que quase nunca é revelado. É algo guardado no coração. Olavo de Carvalho na crônica ‘Dialética da Inveja’ diz: “A gente confessa ódio, humilhação, medo, ciúme, tristeza, cobiça. Inveja, nunca. A inveja admitida se anularia no ato, transmutando-se em competição franca ou em desistência resignada. A inveja é o único sentimento que se alimenta de sua própria ocultação”. O remédio para a inveja é amargo. A confissão deve ser o primeiro passo. Confessar a Deus que nutre inveja por tal e tal pessoa, que não suporta ver esse alguém sendo melhor, que tem raiva quando alguém recebe um elogio e eu não. Passada a confissão vem uma internalização teológica importante. Todos nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus, portanto, todos nós fomos criados com valores e virtudes e existe espaço para todos nós no universo. O apóstolo Paulo nos ajuda na sua carta aos Romanos. Ele diz: “Amai-vos cordialmente, uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. E ele vai além para nos desafiar: “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”. Ser cristão é isso. O nosso problema será crer se vale a pena seguir a orientação da Bíblia ou tentar por nossos próprios esforços alcançar a felicidade. A paz de espírito dá saúde ao corpo, mas a inveja destrói como câncer Pv 14.30; Jó 5.2. Ainda, em Provérbios 27.4 diz: “O ódio é cruel e destruidor, mas a inveja é pior ainda. É uma prova incontestável da vida carnal. Observe as palavras do apóstolo Paulo: Na verdade, irmãos, eu não pude falar com vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças na fé cristã. porque vivem como se fossem pessoas deste mundo. Quando existem ciumeiras e brigas entre vocês, será que isso não prova que vocês são pessoas deste mundo e fazem o que todos fazem? 1 Co 3.1,3. “Mas, se no coração de vocês existe inveja, amargura e egoísmo, então não mintam contra a verdade, gabando-se de serem sábios.” (Tg 3.14 ) e da necessidade urgente de arrependimento e mudança de vida.

2. CASOS BÍBLICOS DIVERSOS
A Bíblia descreve a história de José, um jovem que sofreu grandemente pela inveja de seus irmãos. Podemos afirmar ser esse o maior caso de inveja patológica das Escrituras. Casos ainda, como o ocorrido com Moisés, um líder escolhido por Deus para retirar o povo de Israel do Egito e Davi, um rei chamado e aprovado por Deus para estar à frente do povo de Deus, foram descritos para despertar a cada um de nós quanto aos perigos e consequências de um coração invejoso.

2.1. José, invejado por seus irmãos
Na história de José, vemos que o tratamento diferenciado de Jacó, em relação aos seus irmãos desencadeou o sentimento maléfico da inveja (Gn 37.4). José sofreu as mais duras perseguições e desmandos por ter de seu pai um diferencia especial em detrimento de seus irmãos (Gn 37.3). Pode ser que a atitude de Jacó tenha contribuído para agravar o ódio e ciúme dos seus demais filhos para com José, seu filho amado. O próprio José também contribuiu para o crescimento desse sentimento, quando revelou seus sonhos aos irmãos (Gn 37.5-9). Ele acendeu, ainda mais, a ira e o ódio no coração deles. Por isso, é preciso cautela ao revelar nossos sonhos àqueles que não possuem a visão de Deus. Pois, às vezes somos responsáveis em acentuar a inveja desferida contra nós, uma vez que não tomamos cuidados com o que falamos.
É natural, em alguns casos, nos quais um ou outro irmão, ao se destacar no ministério, passe a sofrer algum tipo de ação de invejosos. No relato da vida de José, fica clara a preferência de seu pai. Logo caso haja algum tipo de preferência por parte de um líder de ação. O Líder deve ter sabedoria suficiente para administrar a situação, sem que isso fique visível aos olhos de outro, evitando assim maiores prejuízos para o seu escolhido.

2.2. A insubordinação de Arão e Miriã gerados pela inveja
A história de Moisés apresenta semelhança com a de José quanto á inveja, pois os mesmos são seus próprios irmãos: Arão e Miriã. Após ser chamado por Deus para liberta o povo de Israel do julgo de Faraó, retornou ao Egito e cumpriu o mandamento que o Senhor lhe houvera ordenado. A princípio, contou com o apoio de seus irmãos Miriã e Arão. Porém, após o casamento de Moisés com uma mulher cuxita (Nm 12.1), enfrentou terríveis perseguições. Arão e Miriã se levantaram contra seu irmão, afirmando serem também usados por Deus (Nm 12.2). Na verdade, a insubordinação de Miriã e Arão era reflexo da inveja destrutiva existente em seus corações. Moisés havia sido escolhido por Deus para liderá-los, e eles achavam que também poderiam ser como ele. Os dois irmãos tentaram diminuir o valor do líder de Deus perante o povo, apresentando-se também como pessoas usadas pelo Altíssimo.

“O casamento de Moisés não era ilegal nem imoral diante de Deus, tudo não passava de pretexto para encobrir a inveja que Arão e Miriã nutriam devido á autoridade de Moisés. (V.2)” (Bíblia Pentecostal CPAD pág.252. Comentário Nm 12.1).

Ter inveja indica que não estamos satisfeitos com o que Deus tem nos dado. A Bíblia nos diz que devemos estar satisfeitos com o que temos, pois Deus nunca vai nos deixar ou abandonar (Hebreus 13:5). Para combater o sentimento de inveja, precisamos nos tornar mais como Jesus e menos como nós mesmos. Podemos fazer isso ao estabelecer um relacionamento pessoal com Deus. Podemos conhecê-lo mais através de estudos bíblicos, oração e de ir à igreja. À medida que aprendemos a servir a outras pessoas ao invés de nós mesmos, nossos corações começam a mudar. “Não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

2.3. A inveja de Saul contra Davi
Após as muitas vitorias de Davi, contra o gigante Golias e o exército dos filisteus, o rei Saul deixou se levar por um forte sentimento de inveja (1 Sm 18.7-8). Sendo Davi um homem segundo o coração de Deus, ficava claro para Saul que seus dias de reinado estavam contados. Cego pela inveja, Saul não foi capaz de concluir que a sua desobediência era a verdadeira causa da rejeição de Deus ao seu reinado (1 Sm 13.14). Passando com isso, a perseguir ferozmente o jovem Davi. Lamentavelmente, há pessoas que ao, perceberem estar próximo seu tempo de liderança, passam a buscar motivos para destruir aquele que está próximo no processo de sucessão. Por diversas vezes, Saul buscou matar Davi por inveja a sua comunhão com Jeová (1 Sm 24.2).

Uma posição de comunhão com Deus pode também ser motivo de perseguição e inveja, entretanto não pode ser motivo para o invejado mudar a sua conduta em relação ao Criador, pelo contrário deve este se aproximar mais de Deus para que possa ser protegido (Sl 34.7).

De todos os sentimentos que o ser humano pode ter, não há dúvida de que a inveja é um dos piores. E isso é tão verdade que dentre os dez mandamentos ordenados por Deus está escrito: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Ex 20:17). E o livro de Provérbios registra que “O ódio é cruel e destruidor, mas a inveja é pior ainda” (Pv 27:4). Na Bíblia encontramos o registro de vários casos de inveja, o que nos proporciona preciosos exemplos sobre o tema. Caim invejou Abel (Gn 4:1-16; Os filisteus invejaram a Isaque por que o Senhor o tinha prosperado (Gn 26:14). Raquel invejou Léia por que esta podia ter filhos (Gn 30:1). Os irmãos de José tinham inveja dele por que ele agradava ao seu pai (Gn 37:11; At 7:9), e vários outros exemplos podem serem encontrados na Palavra de Deus. Enfim, a partir da queda do homem no jardim do Éden a humanidade sujeitou-se a este sentimento perverso e autodestrutivo. Para um melhor estudo importa definirmos o que vem a ser inveja. É comumente aceito que este sentimento pode ser definido como o desejo que leva o ser humano a querer ter ou ser o que outro ser humano conquistou ou é. A principal razão, portanto, da inveja ser pecado é que a pessoa invejosa deixa de perceber que Deus reservou bênçãos para todas as pessoas, inclusive ela, e passa a ambicionar sem necessidade o que é de outrem.

3. AÇÃO DE DEUS
Após entendermos o conceito e os muitos males causados pela inveja, mostraremos, a partir de então, como Deus direcionou e tratou dos casos de José, Moisés e Davi. E, ainda, como Ele está sempre apto a tratar e a receber, com perdão, aqueles que estão dispostos a libertarem-se deste terrível mal.

O que é preciso deixar bem claro é que, em Cristo, encontramos o cumprimento de todas as promessas de Deus para vida do homem. Destarte temos que sempre nos aproximar o máximo Dele, para que sentimentos como este não venham entrar em nossos corações e, com isso, venhamos caminhar para destruição.
3.1. A surpresa dos invejosos
Após levarem seus atos até as ultimas consequências, os irmãos de José, em nenhum momento, pensaram no mal que estavam fazendo (Gn 37.31-34). Porém Deus transformou o mal em uma grande benção, tanto para toda sua família quanto para a preservação do povo de Deus ( 45.5). De um adolescente desprezado, escravo a governador de todo o Egito (Gn 41.38-45). Isso provou a seus irmãos que a inveja não pôde afastar e nem impedir as bênçãos de Deus para José (Gn 45.1-5). Os irmãos de José puderam ver o quanto ele era amado pelo Deus de Abrão de Isaac e de Jacó e se curvaram diante da vontade deste grandioso Deus.

3.2. Punição para os invejosos
Na história de Moisés, vemos que Deus não se agradou das palavras de Miriã e Arão (Nm 12.4-5). E os confrontou dizendo que, com eles, falava por visão e sonhos, no entanto, com Moisés, seu servo, falava boca a boca (Nm 127-8). No momento em que se viu confrontado e se deparou com Miriã leprosa (Nm 12.10), Arão reconheceu o seu erro e pediu misericórdia a Moisés que intercedeu por ele ao Senhor (Nm 12.11). Embora a inveja possa atingir e prejudicar a pessoa invejada, sua ação, na maioria das vezes, causa maiores danos ao invejoso.

3.3. A vitória daqueles que não são vencidos pelo sentimento de inveja
Após as muitas investidas de Saul contra Davi, Saul foi derrotado e o jovem Davi coroado rei sobre Israel (2Sm 5.1). De todos os relatos tratados nesta lição, é nítido a ação e o controle de Deus sobre toda e qualquer situação contrária contra os filhos seus. Os irmãos de José viram se cumprir os sonhos dele e ficaram sob o seu governo. Arão e Miriã viram que o poder de Deus continuava operando através de Moisés e Saul por desobediência limitou seus dias sobre a terra. A inveja traz inúmeros males a todos os que se veem cercado por ela, entretanto é claro que o maior prejuízo virá sobre a vida daquele que não reconhece suas ações maléficas e, cegos pelo pecado, não externar arrependimento, pois só assim alcançará libertação. O texto sagrado nos assegura que estamos protegidos pelo Senhor, e a estes que nos invejam está garantida um recompensa “Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão.”(Is 41.11).

Sl 37.1: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade”. O salmo 37 não é uma oração, mas uma série de expressões ou instruções em forma de provérbios a respeito da sabedoria de Deus. Seu tema concerne à atitude do crente ante o aparente sucesso dos ímpios e das tribulações dos justos (Sl 49; 73). Ensina que os ímpios serão por fim abatidos e perderão tudo que conseguiram na terra, enquanto os justos, que permanecem leais a Deus, gozarão da sua presença, ajuda e direção na terra e herdarão a salvação e o céu. Segundo o NT, a herança do crente é o novo céu e uma nova terra ( Ap 21.1). O Salmo 73.3 declara o seguinte: “Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios”. Asafe, um fiel servo de Deus (vv. 1,13), ficou desanimado ao comparar as suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos ímpios (vv. 2,3). Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (vv. 16-28). “ENTENDI EU O FIM DELES” (v.17). Há muitas referências bíblicas alertando sobre a inveja, por exemplo: Provérbios 24, onde declara: Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor todo o dia. Para os verdadeiros cristãos não pode haver espaço para a inveja. Devemos estar sempre satisfeito com aquilo que Deus tem nos dado. “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contente”. 1 Timóteo 6:8.

CONCLUSÃO
Inveja é um sentimento desprovido de amor, por isso, jamais deve habitar no coração dos servos de Deus. Visto que ela é a fonte de muitos males e ainda um atributo de Satanás. Logo somente em Cristo Jesus o homem encontra forças para libertar-se deste terrível mal (Gl 5.25-26).

FONTES BIBLIOGRÁFICA
INVEJA.(http://www.provoice.com.br/artigos-acb/acb21-inveja.htm).

O CRISTÃO E A INVEJA.(http://www.estudosgospel.com.br/estudos/diversos/o-cristao-e-a-inveja.html).

LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2012 - Inveja, um grave pecado. CPAD - Jovens e Adultos.

http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=59&materia=447

http://familia-restaurada.blogspot.com.br/2011/11/o-que-biblia-diz-sobre-inveja.html

http://www.gotquestions.org/Portugues/Biblia-inveja.html

http://familia-restaurada.blogspot.com.br/2011/11/o-que-biblia-diz-sobre-inveja.html

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